Você sabe o que é amortização? Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que é essa prática, uma das mais vantajosas no contexto de financiamentos.
A intenção é reduzir o valor total da dívida e se livrar dos juros, além de fornecer maior flexibilidade no controle financeiro do consumidor. Contudo, é importante entender como esse método funciona antes de começar a colocá-lo em prática.
Veja mais detalhes sobre amortização, quais os tipos que existem e quando optar por essa decisão.
O que é amortização?
A amortização é o processo de pagar gradualmente uma dívida ou um financiamento ao longo do tempo, através de antecipações periódicas.
No caso, pode incluir tanto o valor principal da conta (o montante emprestado) quanto os juros. Com isso, o consumidor adianta parte do total fora da parcela, reduzindo o débito.
Essa prática é amplamente utilizada em empréstimos, financiamentos de imóveis, veículos e em outros tipos de dívidas. É comum que as pessoas procurem o que é amortização após comprar uma casa ou um carro, por exemplo.
No entanto, poucos sabem que existem diferentes métodos de amortização. Cada um deles determina como os pagamentos são distribuídos entre o principal e os juros ao longo do tempo.
Quais os principais tipos de amortização?
Os tipos de amortização mais conhecidos são o SAC e a tabela PRICE, mas existem outros modelos.
Inicialmente, o Sistema de Amortização Constante (SAC) traz pagamentos fixos, enquanto os juros são calculados sobre o saldo restante. Dessa forma, os valores das parcelas diminuem ao longo do tempo, já que o saldo devedor vai reduzindo e, com ele, os juros.
Por exemplo, uma dívida de R$100 mil tem parcelas fixas de R$100 ao mês, com 1% de juros. No primeiro mês, o total a pagar seria R$100 + R$1.000 de juros. No mês seguinte, a dívida seria de R$98.900, com juros de 1%. Ou seja, a parcela sairia de R$1.100 para R$100 + R$989, e assim sucessivamente.
Enquanto isso, a Tabela Price tem parcelas fixas ao longo de todo o contrato. Assim, inclui juros e valor mensal no mesmo montante, sem mudar. Se o acordo determinar um financiamento de R$100 mil com parcelas de R$1.500 ao mês, será assim até acabar.
No entanto, o consumidor pode optar por pagar as parcelas finais, e, assim, reduzir o montante e o tempo que falta para quitar.
Além disso, existe a amortização negativa, que acontece quando os pagamentos não cobrem os juros, aumentando o tempo e o valor a pagar.
Quando vale a pena fazer amortização?
Depois de entender o que é amortização, vale a pena considerar essa prática no seu financiamento ou empréstimo.
Isso porque ele permite adiantar a dívida de forma estratégica, reduzindo os juros ou o tempo de quitação.
Se o empréstimo tem uma taxa muito alta, amortizar o saldo devedor pode gerar uma economia nas tarifas totais. Quando a base de cálculo diminui, as parcelas também caem.
Enquanto isso, é uma forma de ter controle e aproveitar recursos extras de forma inteligente. Por exemplo, quando você recebe uma quantia, como o 13° ou FGTS, pode ser vantajoso aplicar no financiamento, para se livrar logo da dívida.
Geralmente, essas operações financeiras levam muito tempo, anos para serem finalizadas. Com a amortização, é possível reduzir o valor inicial, os juros ou o prazo. Isso livrará o seu crédito mais rapidamente.
Por isso, vale a pena conhecer o que é amortização e escolher o melhor tipo para a sua dívida. Assim, alcançará seus objetivos mais rapidamente, e com maior controle do dinheiro.
https://www.serasa.com.br/credito/blog/sistema-sac-e-price-saiba-como-decidir-entre-eles/
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REFERÊNCIAS:
https://www.spcbrasil.org.br
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