Entenda o funcionamento do golpe do cashback e descubra dicas e informações para evitar tal transtorno e atitude fraudulenta.
Infelizmente, desde quando as funções financeiras e serviços bancários passaram a ser oferecidos virtualmente como em carteiras e bancos digitais, muitos crimes e golpes cibernéticos começaram a aparecer e serem feitos com maior rapidez e frequência.
Como tanto se falam em golpe do pix, e com tanto afinco foram tentados solucionar a achar recursos para acabar com esse tipo de golpe, foram criados por golpistas e criminosos outro golpe, que está sendo titulado e conhecido como o golpe do cashback, no qual são realizados com muita cautela e cuidado, e acabam trazendo grandes problemas, visando cada vez mais vítimas.
Quer saber mais sobre esse tipo de golpe? Confira mais informações abaixo.
Como funciona o golpe do cashback?
Um dos maiores, mais falsos e mais enganadores golpes é utilizar nomes de bancos e instituições famosas para visar grandes descontos e notícias atrativas aos consumidores. Nesse caso, a empresa da vez foi o Procon, no qual estava sendo utilizado o seu nome de forma criminosa para informar sobre a liberação de uma alta porcentagem de cashback, o que nunca aconteceu.
Sendo assim, os cibercriminosos informaram por sms, whatsapp, email e outros meios de contato sobre a notícia e pediam dados bancários, informações pessoais e entre outros. Por se tratar de uma empresa séria e responsável, muitos achavam ser verídicos e enviavam todas as informações requeridas, mas logo após viam a grande enrascada e manipulação realizada, visto que não se tratava do Procon.
Com isso, tendo em vista a grande repercussão e os transtornos causados por esses crimes na população, o Procon se manifestou em busca da maior disseminação de informações, de forma a contestar sobre a possibilidade de cashback, no qual nunca fora realizado nenhum serviço semelhante, e informar também sobre a aplicação de golpes utilizando o nome e a seriedade da empresa.
Variações do golpe do cashback:
Para titular como uma mensagem verdadeira, os golpistas têm realizado variações sobre essa mensagem, o que posteriormente venha a trazer cada vez mais vítimas. Tais variações são:
1. Cashback Irresistível em Sites Falsos
Os golpistas criam sites ou aplicativos falsos que prometem um cashback muito acima do mercado para atrair vítimas. A pessoa faz uma compra ou transfere dinheiro esperando o retorno, mas nunca recebe nada, e o criminoso desaparece com o valor.
2. Cashback de Pirâmide Financeira
Algumas fraudes funcionam como pirâmides: a vítima precisa investir dinheiro e convidar outras pessoas para supostamente receber um alto retorno em cashback. No início, os primeiros participantes até recebem algo, mas quando o golpe atinge um grande número de pessoas, os organizadores desaparecem com todo o dinheiro.
3. Cashback Via Golpe do Boleto ou Pix Falso
Os criminosos prometem um alto cashback em compras ou pagamentos específicos, mas enviam boletos falsos ou chaves Pix que pertencem a eles. A vítima faz o pagamento esperando um retorno, mas o dinheiro vai direto para os golpistas.
4. Cashback de Cartões Cadastrados em Apps Falsos
Golpistas criam aplicativos falsos que prometem cashback para quem cadastrar seus cartões de crédito ou débito. Ao fornecer os dados, a vítima entrega suas informações financeiras aos criminosos, que usam os dados para realizar compras indevidas.
Como evitar o golpe do cashback?
Para que isso não venha ocorrer com mais frequência precisamos estar atentos em algumas informações e verificar com mais cuidado sobre o uso virtual de sites, notícias e dar credibilidade somente em páginas e plataformas oficiais.
Desconfie de ofertas muito atrativas:
Ou seja, Para evitar cair no golpe do cashback, o primeiro passo é sempre desconfiar de ofertas que parecem boas demais para ser verdade. Se uma empresa ou site promete um retorno muito alto,como 50% ou até 100% do valor gasto,isso já é um sinal de alerta. Cashback legítimo costuma oferecer porcentagens mais baixas, geralmente entre 1% e 10%.
Pesquise sobre a empresa:
Outro ponto importante é pesquisar a reputação da empresa. Antes de cadastrar seus dados ou fazer compras, vale a pena dar uma olhada no Reclame Aqui, pesquisar no Google e conferir as redes sociais para ver se há relatos de problemas ou golpes. Se muitas pessoas reclamam que não receberam o cashback prometido, é melhor evitar.
Pesquise cashback por meio de apps:
Além disso, sempre baixe aplicativos de cashback apenas das lojas oficiais, como a Play Store ou a App Store. Evite instalar programas de fontes desconhecidas ou de links recebidos pelo WhatsApp e redes sociais, pois eles podem ser falsos e roubar seus dados.
É essencial também ler as regras do programa de cashback, visto que empresas sérias deixam claro como funciona, quanto você pode receber e em quanto tempo o valor será disponibilizado. Desse modo, se não houver explicação detalhada ou os termos forem confusos, isso pode indicar fraude.
Desconfie de pagamentos asburdos para a liberação de cashback:
Outro golpe muito comum envolve a exigência de pagamento para liberar cashback, pois não há nenhum serviço legítimo que exige que você faça um Pix ou pague um boleto para receber um benefício. Se isso acontecer, é golpe na certa.
Cadastramento de cartões:
Também é bom ter muito cuidado ao cadastrar cartões em sites desconhecidos. Alguns criminosos criam páginas falsas que parecem reais apenas para roubar os dados do seu cartão. Por isso, sempre verifique se o site tem um cadeado na barra de endereço e começa com “https”. Se possível, use cartões virtuais ou métodos de pagamento mais seguros.
Por fim, tenha atenção com golpes envolvendo boletos e Pix falsos, pois algumas fraudes funcionam prometendo cashback para quem pagar uma conta específica, mas no fim, o dinheiro vai direto para os criminosos. Sempre confira se os dados do pagamento correspondem à empresa oficial antes de confirmar qualquer transação.
Todas as informações contidas neste e em outros artigos Boisla podem passar por mudanças. Verifique atualizações com as instituições e empresas citadas.
Referências:
https://blog.bancomercantil.com.br/
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