Taxa Pix para CNPJ: Entenda Como Funciona e Quando Pagar

Taxa Pix para CNPJ: Entenda Como Funciona e Quando Pagar

A taxa Pix para CNPJ pode assustar alguns empreendedores, mas é importante esclarecer a regra de cobrança que pode incidir sobre algumas pessoas jurídicas. É importante que empreendedores saibam exatamente quando é preciso pagar essa tarifa, para evitar surpresas e planejar custos no fluxo de caixa.

O Que é a Taxa Pix Para CNPJ?

A taxa Pix para CNPJ é uma tarifa que alguns bancos cobram quando uma empresa envia ou recebe valores via Pix. Essa cobrança não é padronizada pelo Banco Central. Ou seja, cada instituição financeira decide se vai cobrar ou não, e qual será o valor. 

Em geral, essa tarifa é cobrada como porcentagem do valor da transação, com limites mínimo e máximo definidos pelo banco. 

Vale destacar: para alguns tipos empresariais específicos, como MEI (Microempreendedor Individual) ou empresário individual (EI), muitas instituições oferecem isenção da taxa, mantendo gratuidade ou condições diferenciadas. 

Diferença Entre Pessoa Física E Pessoa Jurídica No Pix

Para entender quando pagar taxa, primeiro é fundamental saber a diferença:

Pessoa física (conta PF): em regra, o Pix é gratuito para enviar e receber recursos com finalidades de transferência ou pagamento pessoal, tudo sem cobranças. 

Pessoa jurídica (conta PJ, CNPJ): pode haver cobrança, conforme políticas do banco, quando as transações têm caráter comercial, ou envolvem recebimentos de clientes, uso de QR Code dinâmico, iniciação de transações etc. 

Ou seja: não é toda operação com CNPJ que gera tarifa, mas sim aquelas enquadradas nas situações em que o banco define cobrança.

Situações Em Que Se Paga Taxa Pix Para CNPJ

A cobrança costuma ocorrer nos seguintes cenários:

  1. Envio de Pix de CNPJ para outro CNPJ: quando uma empresa transfere recursos para outra empresa via Pix (de conta CNPJ para conta CNPJ). 
  2. Recebimento de Pix com finalidade comercial: se um cliente pessoa física ou outra empresa utiliza Pix para pagar compra ou serviço, a empresa recebedora pode ter a tarifa. 
  3. Usos de serviços acessórios: bancos podem cobrar por serviços adicionais ligados ao Pix para empresas, como notificações, segurança extra, integrações, suporte ou facilidades específicas. 

Quando o Pix para CNPJ é gratuito

Nem sempre há cobrança para empresas. Veja algumas exceções e situações isentas:

  • Operações de transferência simples: em alguns casos, o Pix com finalidade de transferência, quando não envolve recebimento comercial, pode não ser tarifado. 
  • Política do banco: algumas instituições optam por não cobrar Pix para pessoa jurídica ou oferecem pacote com transações gratuitas. Isso depende da instituição. 

Portanto, existe margem de negociação ou escolha de banco conforme o perfil de uso.

Quanto os Bancos Cobram por Taxa Pix para CNPJ

Para quem precisa pagar taxa Pix para CNPJ, é útil ter uma ideia de valores. Claro, eles podem mudar conforme a política de cada banco. Mas a média das taxas atualmente é:

  • Banco do Brasil: envio e recebimento com tarifa de 0,99% do valor. 
  • Itaú: envio a 1,45%. Recebimento via QR Code simples: 1,30%. 
  • Caixa: 0,89% para envio e recebimento. 
  • Santander / Bradesco: envio 1,40%. Recebimento via QR Code simples: 1,30%. 

Esses valores servem apenas como referência. Cada banco pode ter sua própria tabela. Por isso, é fundamental sempre verificar com a instituição.

Como Saber Se Pago a Taxa Pix para CNPJ?

Para evitar surpresas, é interessante consultar a tabela de tarifas no site ou app do banco. Lá geralmente constam as tarifas aplicáveis para contas empresariais.  Além disso, confira o contrato da conta PJ, pois pode haver cláusulas que mencionam cobranças relativas ao Pix.

Se ainda tiver dúvidas, analise os extratos mensais e solicite esclarecimentos ao banco. Pergunte diretamente se há taxa para receber ou enviar Pix como empresa, e quais são os valores.

Essas ações ajudam a não ser pego de surpresa por uma cobrança inesperada.

Conclusão

Pagar taxa Pix para CNPJ não é algo que acontece em todas as ocasiões. Afinal, depende da instituição financeira, do tipo de operação (envio ou recebimento), do uso comercial e do modelo do negócio. Por isso, as empresas devem estar atentas às regras do banco, às tarifas, e à forma como utilizam o Pix no dia a dia.

Dessa forma, será possível usar essa ferramenta na sua empresa sem tantas cobranças, adaptando para a sua realidade financeira.

Saiba Mais

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Todas as informações presentes neste e em outros artigos PIXIN podem passar por mudanças ao longo do tempo. Verifique atualizações com as instituições e empresas mencionadas.

Aprovação mediante análise de crédito por parte da instituição financeira.

 

Referências:

https://www.serasa.com.br/ 

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